Adão de Matos Júnior atualiza o seu artigo anterior e fala sobre a importância das informações e do planejamento na resistência a crise, pandemia e guerras:
Apesar do prolongamento da crise causada pela pandemia e dos conflitos e guerras, o empresário vem conseguindo manter um razoável dinamismo na busca de um crescimento e na resistência à retração global. Esse contexto trouxe a ele uma grande necessidade de informações confiáveis e uma visão estratégica da sua empresa.
Esta busca do conhecimento por parte dos gestores e investidores por um melhor planejamento estratégico e uma linguagem mais adaptada ao mundo corporativo.
As pequenas e microempresas brasileiras não tinham em sua cultura o fato de que a contabilidade fizesse parte de seu negócio e a tinham apenas como uma necessidade para prestar contas ao fisco, geração das guias de impostos e folha de pagamento, dentre outras tarefas. No entanto, agora estão atentas à importância da contabilidade como uma nova visão gerencial, como fonte de continuidade de seu negócio ou de atrair investimentos para o crescimento de sua empresa.
O gestor teve, além de obrigações novas, maior reconhecimento de suas atividades que passaram a ser importantes para a tomada de decisão em todos os setores da empresa.
Para 2024, esperamos, que o País retome o crescimento de forma mais acentuada, o que fará com que aumente, ainda mais, a força interna das pequenas e microempresas brasileiras e a conquista da a internacionalização dos seus produtos.
Mas, para isso, não basta somente ter conhecimento da nova realidade contábil e sim aplicar e colocar as informações de modo que estes possam transformar a sua empresa e também construir o seu planejamento para os próximos meses ou anos.
O Planejamento Estratégico interligado ao Planejamento Tributário é um processo de grande importância nas organizações, independente do seu porte e setor o qual atua, pois um planejamento bem executado as impulsionarão na direção correta, de forma que elas possam definir sua identidade organizacional, desenvolver seus controles de desempenhos, antecipar-se às ameaças, reduzir seus custos quantitativos e invisíveis, melhorar a qualidade de seu quadro de profissionais e traçar um plano de oportunidades conhecendo melhor as suas fraquezas, forças e ameaças.
Quem ganha com tudo isso são as empresas, o mercado e os investidores, que cada vez mais têm em suas mãos as informações uniformes, de qualidade, transparentes e estrategicamente planejadas.